Equador oficializa concessão de asilo para Julian Assange

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O “The Guardian” marcou um espetacular furo ao anunciar na terça-feira (14) que o presidente do Equador concedera asilo político ao criador do Wikileaks, Julian Assange: embora Rafael Correa se tenha apressado a negar, o fato foi oficializado hoje (16), o que confirma que a fonte do “Guardian” estava no círculo presidencial equatoriano.

"Nem o Reino Unido nem a Austrália, meu país natal, se levantaram para me proteger da perseguição e sim uma valente nação latino-americana", disparou Assange desde o seu asilo temporário na embaixada do Equador em Londres.

> Inglaterra nega salvo conduto

O Reino Unido comunicou à Chancelaria equatoriana que não fornecerá o salvo conduto à Assange, portanto, o Equador terá que retirá-lo clandestinamente de Londres, o que será uma dificílima operação: tanto a Scotland Yard quanto a Polícia Judiciária inglesa já estão a postos para prendê-lo assim que ele pisar território britânico.

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Pela legislação diplomática internacional as embaixadas e veículos diplomáticos são considerados territórios dos respectivos países que representam, por isso não podem ser alcançados pelos órgãos locais, mas a localização da embaixada do Equador em Londres, no 3º andar de um prédio da City, dificulta a retirada de Assange sem que ele pise solo britânico.

Ilustração de Assange feita por Rocky Sawyer

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