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Acabamos no caritó

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Quem diria que o Pará importaria o objeto de um dos seus mais caros (em todos os sentidos) hábitos alimentares, do Paraná e de Pernambuco?

Daqui a pouco vamos importar açai da China e cupuaçu do Japão.

Comentários

  1. Célio Ramos16/02/2013, 14:08

    Viva o Pará(do) e suas "otoridades" kkkkkkk!

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  2. Caro amigo,
    Sugiro assistir a esta faixa de um dos discos da cantora Ana Carolina, na qual ela lê uma carta interessante da escritora Elisa Lucinda chamada Só de sacanagem e, em seguida, canta a canção Brasil Corrupção do músico Tom Zé.
    Mais uma manifestação popular simples, inteligente, sarcástica e representativa de muita coisa.
    Pra refletirmos.

    http://www.youtube.com/watch?v=U827-T4QM84&feature=youtube_gdata_player

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  3. É o que dá transformar farinha de tapioca em material de construção.

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  4. É o Pará grande, VIVA o Pará. "Ninguém dividi o Pará". Credo!

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    Respostas
    1. O PARÁ é muito GRANDE !!!Mais quem esta dividindo o MEU PARÁ . É tu ANÔNIMO.. ..CREDO !!!

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  5. O PARÁ DO ARRE ÉGUA

    No Pará ta tudo louco
    Desde mundo animal
    O governo fazendo pouco
    Achando tudo normal
    Raposa acua Cancão
    Peba enterrando defunto
    Jacaré brigando de mão
    Macaco mascando fumo
    Urubu assando carne
    Jacu vivendo de arte
    Tanajura voando pra marte
    Uirapuru pedindo aparte
    Jaçanã nascendo de parto
    Codorna fugindo no nado
    Japim fazendo sapato
    Cobra comendo no prato
    Morcego voando certeiro
    Tamanduá relojoeiro
    Preguiça andando ligeiro
    Jacu sendo faceiro
    Capivara colhendo coco
    Pica-Pau fugindo de oco
    Abelha morrendo de choco
    Caititu comendo pouco
    Sapo de banda correndo
    Caranguejo fazendo unha
    Piaba afogada morrendo
    Arara enjeitando pupunha
    Cupim ensinando ferreiro
    Paca com dente postiço
    Minhoca em formigueiro
    Pomba vendendo feitiço
    Onça morrendo de pranto
    Acara no seco morando
    Quati quieto no canto
    O jumento assobiando
    Rato no gato mandando
    Dez litros de leite boi dando
    Periquito sem ta gritando
    Soco nascendo mamando
    Galo brigando de soco
    Farinha aparecendo de novo
    Lula dizendo que é povo
    Tucano enjeitando ovo
    Lhe peço vá conferir
    Como anda nosso Parazão
    Pra não dizer que sou de mentir
    Se disser te tiro os cunhão.

    ((((((((((MCB))))))))))

    Obs: Parsifal eu estou terminando de escrever um livro, eu lhe imploro por tudo que é sagrado de um tempo nas postagens que exigem comentários ou eu vou perder fazer o lançamento na feira do livro

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    Respostas
    1. Você dá conta dos dois. Vou fazer referência do repente aí no front.

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  6. O cultivo da mandioca e a produção de farinha nunca foram valorizados adequadamente, os produtores rurais sempre venderam a farinha a preços ridículos para atravessadores, e viviam na miséria. Ninguém nunca se importou com isso.
    Agora estão surgindo alternativas mais rentáveis para esses produtores (o dendê, por exemplo) e eles têm todo o direito de investir nelas. Ganham mais e podem ter uma vida mais confortável Qual o problema?

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    Respostas
    1. Nenhum problema à microeconomia de quem agora produz dendê. Qualquer de nós trocaríamos o que vale menos pelo que vale mais.
      Para a macroeconomia paraense é um desastre pois estamos exportando impostos sobre a produção para o Paraná e Pernambuco e as áreas de plantio de dendê não chegam a 2% das áreas típicas do plantio da mandioca.
      Se algum governante do Pará tivesse visão estratégica de longo prazo e agregasse os valores da cultura da mandioca, seria o contrário: estaríamos exportando farinha, e derivados, para o Brasil.

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    2. Parsifal, du-vi-do-o-do que com esse secretário de agricultura mude alguma coisa no cenário paraense. Esse rapaz deveria desoculpar o lugar e dar brecha pra alguem que venha com entusiasmo pra desempenhar a função.
      Função essa de suma importância pro nosso povo.
      É o famoso secretário de gabinete, a gente sabe que existe, mas nunca ver.

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    3. Mas a realidade é o oposto disso, deputado.
      Para o estado como um todo, esse declínio da produção de mandioca é um problema, o senhor tem razão. Mas agora a única coisa que resta aos governantes (e legisladores) é propor e implementar políticas de valorização da produção de mandioca.
      E depressa. Vejo que agora há um fato novo, pois antes esses produtores não tinham uma alternativa de fato à produção de farinha: Era isso ou a fome. Nesse passo, a tendência é de que plantações de dendê (espécie exótica, é bom lembrar) se espalhem cada vez mais rápido. Rápido, mesmo:

      http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/14818/petrobras-e-vale-estudam-fabrica-conjunta-de-biodiesel-de-dende

      http://www.biodieselbr.com/noticias/materia-prima/dende/biopalma-inaugura-planta-producao-oleo-palma-para-260612.htm

      Se os governantes paraenses quiserem garantir farinha daqui, abundante e barata, deputado, eles vão ter que rebolar...

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    4. Infelizmente eles rebolam, e muito, por outras coisas, pois a farinha eles preferem importar do Paraná e de Pernambuco, onde os governos locais estabeleceram planos estratégicos de base produtiva diversificada.

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    5. Seremos então o "fona" da farinha?

      Uma pena, e um grande problema pra nós, consumidores, já que a quase totalidade de nossa culinária depende dela. Foi o item que mais pesou na inflação de 2012. Mas o senhor tem toda a razão: O Pará vai pagar - mais uma vez - pela sua própria falta de visão.

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  7. O governo do estado parece viver uma letargia total. Até a agricultura esta paralisada. Chamar quem, deputado? Verequete ??

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