Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.
Viva o Pará(do) e suas "otoridades" kkkkkkk!
ResponderExcluirCaro amigo,
ResponderExcluirSugiro assistir a esta faixa de um dos discos da cantora Ana Carolina, na qual ela lê uma carta interessante da escritora Elisa Lucinda chamada Só de sacanagem e, em seguida, canta a canção Brasil Corrupção do músico Tom Zé.
Mais uma manifestação popular simples, inteligente, sarcástica e representativa de muita coisa.
Pra refletirmos.
http://www.youtube.com/watch?v=U827-T4QM84&feature=youtube_gdata_player
É o que dá transformar farinha de tapioca em material de construção.
ResponderExcluirÉ o Pará grande, VIVA o Pará. "Ninguém dividi o Pará". Credo!
ResponderExcluirO PARÁ é muito GRANDE !!!Mais quem esta dividindo o MEU PARÁ . É tu ANÔNIMO.. ..CREDO !!!
ExcluirO PARÁ DO ARRE ÉGUA
ResponderExcluirNo Pará ta tudo louco
Desde mundo animal
O governo fazendo pouco
Achando tudo normal
Raposa acua Cancão
Peba enterrando defunto
Jacaré brigando de mão
Macaco mascando fumo
Urubu assando carne
Jacu vivendo de arte
Tanajura voando pra marte
Uirapuru pedindo aparte
Jaçanã nascendo de parto
Codorna fugindo no nado
Japim fazendo sapato
Cobra comendo no prato
Morcego voando certeiro
Tamanduá relojoeiro
Preguiça andando ligeiro
Jacu sendo faceiro
Capivara colhendo coco
Pica-Pau fugindo de oco
Abelha morrendo de choco
Caititu comendo pouco
Sapo de banda correndo
Caranguejo fazendo unha
Piaba afogada morrendo
Arara enjeitando pupunha
Cupim ensinando ferreiro
Paca com dente postiço
Minhoca em formigueiro
Pomba vendendo feitiço
Onça morrendo de pranto
Acara no seco morando
Quati quieto no canto
O jumento assobiando
Rato no gato mandando
Dez litros de leite boi dando
Periquito sem ta gritando
Soco nascendo mamando
Galo brigando de soco
Farinha aparecendo de novo
Lula dizendo que é povo
Tucano enjeitando ovo
Lhe peço vá conferir
Como anda nosso Parazão
Pra não dizer que sou de mentir
Se disser te tiro os cunhão.
((((((((((MCB))))))))))
Obs: Parsifal eu estou terminando de escrever um livro, eu lhe imploro por tudo que é sagrado de um tempo nas postagens que exigem comentários ou eu vou perder fazer o lançamento na feira do livro
Você dá conta dos dois. Vou fazer referência do repente aí no front.
ExcluirO cultivo da mandioca e a produção de farinha nunca foram valorizados adequadamente, os produtores rurais sempre venderam a farinha a preços ridículos para atravessadores, e viviam na miséria. Ninguém nunca se importou com isso.
ResponderExcluirAgora estão surgindo alternativas mais rentáveis para esses produtores (o dendê, por exemplo) e eles têm todo o direito de investir nelas. Ganham mais e podem ter uma vida mais confortável Qual o problema?
Nenhum problema à microeconomia de quem agora produz dendê. Qualquer de nós trocaríamos o que vale menos pelo que vale mais.
ExcluirPara a macroeconomia paraense é um desastre pois estamos exportando impostos sobre a produção para o Paraná e Pernambuco e as áreas de plantio de dendê não chegam a 2% das áreas típicas do plantio da mandioca.
Se algum governante do Pará tivesse visão estratégica de longo prazo e agregasse os valores da cultura da mandioca, seria o contrário: estaríamos exportando farinha, e derivados, para o Brasil.
Parsifal, du-vi-do-o-do que com esse secretário de agricultura mude alguma coisa no cenário paraense. Esse rapaz deveria desoculpar o lugar e dar brecha pra alguem que venha com entusiasmo pra desempenhar a função.
ExcluirFunção essa de suma importância pro nosso povo.
É o famoso secretário de gabinete, a gente sabe que existe, mas nunca ver.
Mas a realidade é o oposto disso, deputado.
ExcluirPara o estado como um todo, esse declínio da produção de mandioca é um problema, o senhor tem razão. Mas agora a única coisa que resta aos governantes (e legisladores) é propor e implementar políticas de valorização da produção de mandioca.
E depressa. Vejo que agora há um fato novo, pois antes esses produtores não tinham uma alternativa de fato à produção de farinha: Era isso ou a fome. Nesse passo, a tendência é de que plantações de dendê (espécie exótica, é bom lembrar) se espalhem cada vez mais rápido. Rápido, mesmo:
http://www.automotivebusiness.com.br/noticia/14818/petrobras-e-vale-estudam-fabrica-conjunta-de-biodiesel-de-dende
http://www.biodieselbr.com/noticias/materia-prima/dende/biopalma-inaugura-planta-producao-oleo-palma-para-260612.htm
Se os governantes paraenses quiserem garantir farinha daqui, abundante e barata, deputado, eles vão ter que rebolar...
Infelizmente eles rebolam, e muito, por outras coisas, pois a farinha eles preferem importar do Paraná e de Pernambuco, onde os governos locais estabeleceram planos estratégicos de base produtiva diversificada.
ExcluirSeremos então o "fona" da farinha?
ExcluirUma pena, e um grande problema pra nós, consumidores, já que a quase totalidade de nossa culinária depende dela. Foi o item que mais pesou na inflação de 2012. Mas o senhor tem toda a razão: O Pará vai pagar - mais uma vez - pela sua própria falta de visão.
O governo do estado parece viver uma letargia total. Até a agricultura esta paralisada. Chamar quem, deputado? Verequete ??
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