A perda e o desperdício alimentar no Brasil

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O Brasil é o 4° maior produtor mundial de alimentos, mas desperdiça 32 milhões de toneladas do que produz em um ano, o que seria suficiente para alimentar, pelo mesmo período, cerca de 25 milhões de pessoas com três refeições ao dia.

Perdemos 44% do que plantamos: 20% durante a colheita, 8% entre o transporte e o armazenamento, 15% na indústria de processamento e 1% no varejo.

Portanto, chega à mesa do brasileiro apenas 56% do que é produzido. Mas a tragédia não para por aí: 20% dos 56%  que conseguem chegar à mesa são desperdiçados.

Resultado: apenas 36% da alimentação que produzimos é efetivamente consumida. 

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Mas não é apenas alimentos que jogamos fora: 46% de toda a água tratada e distribuída é perdida ou desperdiçada e 10% de toda a energia que produzimos é perdida.

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Perda e desperdício juntos totalizam uma conta alta para o Brasil: cerca de R$ 100 bilhões em alimentos, energia e água viram lixo todos os anos.

Os dados foram compilados pelo Instituto Akatu.

Comentários

  1. sabendo da situação deste pais, principalmento do estado do pará,onde diariamente os jornais divugam fraude a torto e direiro. nao é novidade mais um no Acara. isso não é vergonha é uma esculhambação, até um dia que os responsaveis sejam presos. Anne, parabens é isso.

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  2. Francisco Márcio21/09/2013, 12:31

    Deputado, mudando de assunto. Como V.Exa já bradou que possui QI acima dos 150 - e eu, não sei nem como nem onde é feito essa aferição, só sei que o meu é abaixo da média informada: 90 - pergunto-lhe: qual sua opinião sobre os 13 reús do mensalão que não
    foram beneficiados pelos embargos infrigentes? Após a publicação do acórdão o cumprimento da pena deve ser imediato?

    Detalhe, vou ajudá-lo em sua defesa dos que estão cobrando postagem sobre a greve na RBA.
    Vossa Exa., nesse caso, não enganou ninguém. Avisou há muito:não fala mal de seus "amigos".

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    1. Uma das mais acreditadas associações de medição de QI do mundo é a Mensa, criada, em 1946, pelo advogado australiano Roland Berrill e o cientista inglês Lancelot Ware.
      No início era apenas um clube cuja única condição para entrar era ter um QI alto, seja lá o que isso significasse à época. Hoje a Mensa tem franquia em mais de 100 países, inclusive no Brasil. Se você quiser se preparar para um teste (sem ser esses que deu menos de 90, o que é uma mera eventualidade, pois você pode fazer de novo e dar mais, ou até menos).
      Fui admitido na Mensa International depois de ser recusado três vezes, pois não alcançava pontuação maior que 125, o que já é considerado alto. E, de repente, se eu fizer um agora posso pontuar abaixo de 100, pois isso depende de inúmeras variáveis eventuais.
      Inteligência, portanto, apesar de alguns nascerem com certas facilidades lógicas, tem 80% de exercício cerebral, ou seja, exercite o seu cérebro e ele vai ficar “inteligente”, da mesma forma que um halterofilista cria músculos.
      O seu cérebro é exatamente igual ao meu, e o que diferencia um do outro é a capacidade de estabelecer conexões lógicas com maior rapidez. O segredo disso? Treinar, treinar, treinar. Como? Lendo, lendo e lendo e estudando, e aprendendo qualquer coisa que você goste e até o que você não goste. Mesmo que você não consiga aprender o que estudou, se estudou você exercitou o cérebro e terá “aumentado” o seu QI. Até ler em uma língua que você não conhece ajuda a exercitar o cérebro, pois ele vai, instintivamente, tentar decifrar o que é aquilo.
      Quanto à prisão dos mensaleiros, aqueles que não fazem jus aos embargos infringentes, assim que publicados os acordão dos embargos de declaração opostos, por mero exercício de arrego derradeiro, poderão até opor embargos infringentes, que, no caso deles, não serão recebidos, pois não tiveram, no mínimo, 4 votos favoráveis pela absolvição em algum dos crimes.
      Feito isso, é o fim da linha e a execução da sentença lhes cairá sobre os ombros, coisa que eu não desejo para o meu maior inimigo, pois o diabo só é o diabo porque caiu do céu direto no inferno, e depois de algum tempo lá, tornou-se um ser tão recalcado que tudo o que lhe restou foi desenvolver o seu QI apenas para fazer o mal, o que é muito mais fácil do que fazer o bem, que dá muito trabalho e ninguém liga.
      O caso RBA é de alçada privada: uma querela entre patrões e empregados que não diz respeito à governos ou a política. Se eu me colocar a opinar sobre a greve do Supermercado Líder, Nazaré e etc., daqui a pouco estou metendo a colher até no cheiro da comida da dona Cotinha.
      E você está correto: não falo mal de amigos, e no caso, se eu fosse falar, seria pelos funcionários em greve, pois tenho um grave defeito: o lado mais fraco, para mim, sempre tem razão, o que algumas vezes é equivocado.

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  3. Francisco Márcio21/09/2013, 16:45

    Deputado, agradeço a resposta. Faço somente algumas ponderações: eu não fiz teste de QI para aferir o meu em 90. Só citei esse número porque em publicação pretérita Vossa Excelência disse ser esta a "média".
    Quanto a " O caso RBA é de alçada privada: uma querela entre patrões e empregados que não diz respeito à governos ou a política" penso que quando lhe assenta bem, Vossa Excelência fala além de "governo ou política", o que é óbvio, não é esse o caso. Mas, ainda assim fico feliz, pois desta feita, aprendo com o causídico a arte de sofismar.

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    1. Recentemente os funcionários do supermercado Líder, Nazaré e Yamada fizeram greve. Também entraram em greve os funcionários da Delicidade, o que me causou sérios transtornos, pois a Delicidade da Gentil é onde tomo meu café com pão todos os dias que estou em Belém. Soube ainda que os funcionários do Doca Boulevard fizeram uma paralisação de 1 hora, uma semana seguida, por melhores condições de carga horária, e finalmente há a greve dos jornalistas, que aliás, não apenas na RBA, mas também na Record, o que também me causou transtorno porque moro no quarteirão onde está a sede da Recordo e, por duas vezes, tive que implorar aos grevistas que me abrissem um corredor para entrar com o meu carro na garagem.
      Sobre nenhuma dessas situações me manifestei, pois não tenho a mínima ideia da pauta, das razões dos jornalistas e dos patrões.
      Se um dia eu tiver, e achar que devo me manifestar, o farei. Se não, procuro outro assunto, pois não preciso fazer bravatas do tipo falar sobre algo só para provar que eu falo pronto. Essa fase da adolescência eu já passei

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  4. Francisco Márcio21/09/2013, 20:07

    E viva a democracia! Tanto eu quanto Vossa Excelência podemos nos manifestarmos livremente.

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