Amanhã será votado o salário mínimo de R$ 10 mil. Na Suíça…

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A Suíça é o 9º país com melhor qualidade de vida do mundo e, a partir da próxima segunda-feira, poderá vir a ser o país cujo salário mínimo terá o maior poder de compra do mundo: amanhã os eleitores suíços votarão “sim”, ou “não”, a um salário mínimo de US$ 4,4 mil, o equivalente a R$ 10 mil.

Shot001Em termos de poder de compra, é como se o salário mínimo do Brasil fosse hoje de aproximadamente R$ 4 mil.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para que um trabalhador brasileiro conseguisse suprir as suas necessidades básicas, em dezembro de 2013, o mínimo nacional deveria estar em R$ 2.765,44. Hoje o mínimo nacional é de R$ 724 brutos.

Na Suíça, as normas legislativas são votadas diretamente pela população, em plebiscitos ou referendos.

No caso em tela, o país está dividido entre os empresários, que alegam que o novo mínimo causaria demissões (empresários são parecidos no mundo inteiro) e os trabalhadores que alegam que aumentar o poder de compra aquecerá a economia e gerará mais emprego: é uma equação que os econocratas adoram complicar com gráficos e curvas que nem eles conseguem fatorar.

Na última semana, à campanha do "não" aderiu Peter Brabeck-Letmathe, o presidente da Nestlé, uma das mais admiradas marcas da Suíça: "A proposta não favorece a criação de empregos na Suíça", declarou Brabeck-Letmathe.

O dito de Brabeck-Letmathe deu alento ao governo, que se declarou contra o estabelecimento do mínimo de US$ 4,4 mil, alegando que o baixo índice de desemprego (3,2%) poderá sofrer variação para cima caso o “sim” vença.

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